quarta-feira, 23 de julho de 2014

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A maternidade onde eu nasci...
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´´Primeiro segundos de vida fora da barriga de mamãe´´

“Assim diz o Senhor: Não se 


glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.”(Jeremias 9.23,24)

Quando o apóstolo João, referindo-se ao Senhor Jesus Cristo, escreveu “Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Apocalipse 1.8), não estava se referindo ao menino nascido de uma virgem, em Belém da Judeia, não!

João estava falando do Senhor Jesus Cristo, Deus! Que era antes de Maria e de todos os seres existentes nos Céus e na Terra! O Senhor Jesus já existia antes de todas as coisas, pois tudo foi criado por meio dEle e para Ele, conforme diz o apóstolo Paulo:


“Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.

Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste. Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus.” (Colossenses 1.15-20)




    

A fissura palatina e a fissura labial atingem hoje no Brasil cerca de 1 em cada 550 bebês. Muitas pessoas ainda confundem essas duas más formações. Embora a causa para ambas seja a mesma (uma junção inadequada dos dois lados da face enquanto o bebê ainda está em gestação no útero), a apresentação física é bem diferente. A fissura labial é a separação do lábio superior em duas partes, enquanto que a fissura palatina ocorre quando há uma abertura direta entre o céu da boca (palato) e a base do nariz. Em nenhum dos casos sabe-se ao certo o que causa essas deficiências, mas já descobriram que ela tende a ser genética. Desequilíbrios hormonais, uso de drogas e remédios, deficiências nutricionais durante a gravidez também podem ocasionar essa má formação no feto.


                                                              

                                         Hospital Infantil Menino Jesus.. 


                                                                                                                         Tratamento

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/hospital_municipal_infantil_menino_jesus/

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                                                                    DHEURY HIITES

A correção da fissura palatina deve ser feita por uma equipe médica junto à um cirurgião-dentista e um ortodontista, e a idade recomendada para realizar a cirurgia varia de um à dois anos (pois é preciso esperar que o maxilar da criança tenha alcançado seu crescimento normal). Às vezes é necessário realizar múltiplas cirurgias, dependendo do tamanho e da situação em que se encontra a fissura. Caso o problema seja extenso demais, recomenda-se adiar a cirurgia até os cinco ou seis anos de idade, a fim de evitar problemas estruturais. Em alguns casos a fissura pode não ser completamente fechada em razão de sua grave condição, assim, um aparelho chamado obturador precisa ser utilizado para fechar a fenda, permitindo que a criança se alimente sem problemas. Com o desenvolvimento da criança, a fissura tende a quase não se notar.









A fissura labial é imediatamente reconhecida pelo obstetra no momento do parto. No entanto, a fissura palatina varia bastante de tamanho, indo desde um pequeno orifício no céu da boca até uma grande fenda, o que dificulta às vezes um diagnóstico imediato. Os males que essas deficiências podem trazer para a criança envolvem dificuldade de fala, de respiração e alimentação, além de problemas psicológicos associados à aparência física que marcam o rosto da criança. Algo muito comum em bebês que sofrem de fissura palatina é o desvio dos alimentos líquidos da boca para o nariz. A fim de se evitar que isso ocorra, o bebê deve ser alimentado por meio de uma mamadeira especial até ter idade suficiente para se submeter à cirurgia de correção.

As técnicas cirúrgicas e os aparelhos corretivos estão, como quase tudo na área da saúde, se desenvolvendo rapidamente. Mas é necessário, sempre, consultar-se com uma equipe multidisciplinar de profissionais, pois ela poderá oferecer recomendações diversificadas a partir de vários pontos de vista, contribuindo para uma orientação mais precisa das necessidades da criança para que ela tenha uma vida normal. 





















                          Fissura labiopalatal



lábio leporino ou fenda palatina (cientificamente fissura labiopalatal) é uma abertura na região do lábio ou palato, ocasionada pelo não fechamento dessas estruturas, que ocorre entre a quarta e a décima semana de gestação. O adjetivoleporino refere-se à semelhança com o focinho fendido de uma lebre.
Trata-se de uma anomalia congénita, que ocorre durante a formação e desenvolvimento do feto, onde o paciente apresenta comunicação buco–nasal, devido a perfuração no palato, onde é possível observar o septo nasal, bem como as conchas inferiores. Pode atingir palato duro e palato mole.
Embora extremamente raro, lesões palatinas podem ocorrer provenientes de sífilis não tratadas.



                                 Tipos de fissuras



As fissuras podem ser: unilaterais (atingem somente um lado do lábio) ou bilaterais (fendas dos dois lados do lábio), completas (quando atingem o lábio e o palato), ou incompletas (quando atingem somente uma dessas estruturas), além de atípicas assim variando desde formas mais leves, como cicatriz labial e o úvula bífida (quando a úvula aparece partida em duas), até formas mais graves, como as fissuras amplas de lábio e palato. As fissuras labiopalatais também podem se associar a outras malformações sejam elas de face ou de outras regiões do corpo. As fissuras de palato deixam o canal oral em contato com o nasal.

                                      Incidência

Os caucasianos têm uma incidência estimada em 1,84/1000 nascimentos, sendo maior entre os amarelos e menor nosnegroides (negros).
Sua incidência com a presença de familiares fissurados nas seguintes proporções:
a) pais normais = 0,1% de chance de ter um filho fissurado
b) pais normais e um filho fissurado = 4,5% de chance de ter outro filho fissurado
c) um dos pais e um filho fissurado = 15% de chance de ter outro filho fissurado

                                           Fatores

No Brasil, estima-se que a cada 650 nascimentos, uma criança nasce com fissura labiopalatal.
Existem vários fatores que tem sido implicados no seu aparecimento, tais como o uso de álcool ou cigarros, a realização de raios X na região abdominal, a ingestão de medicamentos, como anticonvulsivantes ou corticóide, durante o primeiro trimestre gestacional, deficiências nutricionais, infecções, além da hereditariedade. A única forma de corrigi-los é através de cirurgia.

                                 Detecção e correção

Atualmente, graças ao aperfeiçoamento do ultrassom, o lábio leporino pode ser diagnosticado antes mesmo do parto. Isso permite que, logo após o nascimento, a cirurgia corretiva seja realizada. Hoje já existem técnicas que permitem a realização da cirurgia precoce, até 1 semana de vida.
A primeira cirurgia de lábio é realizada normalmente aos três meses de idade, quando a criança já deve ter 5 kg. Já a cirurgia de palato duro é realizada apenas aos doze meses de idade. Para uma boa alimentação e a criança não refluir alimento pelo nariz até a cirurgia do palato duro, são desenvolvidas técnicas de amamentação sendo a persistência da mãe fator fundamental para seu sucesso. Se mesmo assim a mãe não consegue amamentar, ela é orientada a fazer a ordenha e dar o leite materno na mamadeira, pois a preocupação é que mamando mal o bebê terá pouco ganho de peso. Alguns autores advogam o uso de placas palatinas pré-moldadas, de fácil manejo para ajudar na amamentação.

                                           Alimentação

No caso da fenda se estender até o palato, há maior risco das crianças aspirarem o alimento provocando infeções como otites e pneumonias. As otites podem causar prejuízos no desenvolvimento da fala e linguagem. As anemias também são frequentes nas fissuras labiopalatais normalmente solucionáveis com uma dieta balanceada e sulfato ferroso. O aleitamento materno é indicado para evitar infecções, combater a anemia e fortalecer a musculatura da face e boca, além de manter a produção de leite da mãe. Quando o nenê não ganha peso suficiente, recorre-se à complementação alimentar, mas sem suspender a amamentação, pois o ato de sucção faz com que haja aumento no vínculo entre mãe e bebê.

                                      Amamentação

  • Segurar o bebê em posição vertical, de modo que o nariz e a boca fiquem mais altos que o peito;
  • Preencher a abertura do lábio leporino com o seio (pode-se usar a placa dentária especial - obturador - para cobrir a fenda palatal);
  • Estimular e ajudar a mãe, orientando-a que se faz necessário "fechar a fissura" para que o bebê possa mamar bem, e apoiando-a, pois as mamadas costumam ser longas;
  • Alguns bebês necessitam ser alimentados por sonda orogástrica, copinho, mamadeira, colherzinha, o que o bebê adaptar melhor.

                                             Sequelas

Sem o devido tratamento, as fissuras podem provocar sequelas graves, como a perda da audição, problemas de fala e deficit nutricional, além do sofrimento com o preconceito. É possível a total reabilitação do paciente com fissura labiopalatal. Quanto mais cedo a intervenção, melhor. O tratamento é longo,mas vale a pena, tem início desde o nascimento até a fase adulta, passando por várias cirurgias corretivas e estéticas.

                                      Reabilitação





Uma equipe multidisciplinar deve estar envolvida nessa reabilitação, como médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, nutricionistas, odontólogos, psicólogos, farmacêuticose assistente social.
A troca de informações entre os profissionais é fundamental para o tratamento da criança, pois um fator interfere diretamente no outro, no que diz respeito aos dentes, à fala, à face, às funções alimentares e ao desenvolvimento psicossocial.
Os pais que descobrirem seu filho com fissura labiopalatal devem procurar todos os tipos de orientações para possibilitarem a total reabilitação do seu filho. É indicado que os pais permaneçam tranquilos, pois a rejeição, negação e sentimento de culpa podem ser considerados normais no primeiro momento, mas com ajuda profissional, tanto os pais quanto o bebê poderão ter uma vida saudável e feliz.
Existem diversos centros cirúrgicos no Brasil com especialistas qualificados e competentes no atendimento de pacientes com fissuras labiopalatais pelo SUS, privados e filantrópicos.